Não somos totalmente visíveis.

ou

Minha visibilidade depende de vocês.

ou

Meus amigos são eu à luz.

nem tanto fugir do público, tampouco ter tanta fé no privado. não depende só de mim minha narração, minha existência. Lembrei:

Por que eu não sou o centro do universo?
Gosto quando minha cadela, Nikita, pula em mim quando eu chego em casa. Porém, num dia chuvoso, ela veio pular com patas molhadas, respingando água em mim. Resmunguei com ela e, ao resmungar, parei e percebi o paradoxo: éramos três elementos, chuva, ela e eu, em tempos e percepções distintos e, mesmo assim, coexistindo.
Nenhuma relação prevalece: chuva-ela; eu-ela; ela-eu; eu-chuva; chuva-eu…
Respondendo e corrigindo a pergunta gênese:
Eu não sou o centro de minha existência.

(ia colar um link aqui, mas preferi não. penso tanto em invisibilidade para logo agora mostrar tudo, deixar tudo a vista? não. tem que ser diferente)

 

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– uma vez cheguei a escrever sobre uma vez em que tirei o cabelo de uma pessoa que estava num banco a frente do meu no onibus de quase encostar num chiclete grudado. lembro que depois de escrever isso escrevi logo abaixo, num outro parágrafo, que tinha estragado tudo escrevendo sobre aquilo, já que naquele momento aquilo já não era mais totalmente inexistente para qualquer outra pessoa além de mim. estava documentado. qualquer um poderia saber então.

hoje e ontens estou pensando nessas coisas de fazer coisas que ninguém veja, ou que um só veja, ou que não se possa virar história, ou que vire, mas sempre guarda algo de sua intangibilidade……

…. amigos, amigas, desconfiemda minha escrita. ela não expressa o que eu quero dizer. eu sou melhor que isso. eu promento.
(mais uma vez, repito meus procedimentos; crítica a(crase?) escrita, a(tem crase?) visibilidade, e depois criticar tudo isso, mergulhando num problema sem fim.

tautologia)

ops. escrito s em parênteses tornam-se invisíveis.

Desculpas pelo não visto.

ou

Você não vai ver tudo.

ou

Meus amigos são a forma de que eu, ou algo de mim seja visto.

ou não.