Abaixo, uma coleção de coisas que escrevi num word de 2013 até 2016.
asa
assa
sss
a a
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Minha unha tá suja
E minha lua cheia
Lobisomem
Bis
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Aqui, profundo
Ainda que imundo
Imaginário são, cimento fresco
Cobrindo nosso céu para fazer um chão
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Sobre a criança que arremessou uma pedra no vidro do ônibus cheio em que eu estava:
pedrador
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Joana. O que desejo é pouco.
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Rima ruma.
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dEUS
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Como não mudar o mundo?
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Alquer
Submergir ao nível da fala
O sonho que afunda na realidade
não que emerge.
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Gosto de textos que se fazem potentes nos interstícios, que fazem sonhar em suas pontuações.
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“O Homem comum fala, o Sábio houve e o Tolo discute..” (Provérbio Chines com erro de digitação – extraído da internet)
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“Ousam o poeta.” (Extraído de um comentário no youtube que queria dizer “ouçam o poeta”)
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ilênci
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100 objetos para representar a terra
Gaiola
Pulseira
Coroa
Garfo
Quimera
Milho
Cueca
Espinho
Dente
Cruz
Cano
Pinça
Pincel
Cinto
Fivela
Alfinete
Arruela
Presilha
Cotonete
Gravata
Álbum
Dimerizador
Transistor
Arpão
Guilhotina
Megazord
Sulfite
Crayon
Lança
Faca
Guimba
Violão
Copo
Banco
Chão
Linha
Rastafari
Calcinha
Laço
Batom
Perfume
Neosoro
Palavra
Badulaque
Crótalo
Fumo
Maconha
Crack
Capacete
Bomba
Limpa-vidro
Álcool em gel
Desodorante
Limpa-disco
Lápis de cor
Lápis
Lar
Casa
Gente
Sol
Enquanto
Bumba meu Boi
Caprichoso
Pilares
São Longuinho
São Francisco
Harry Potter
J.K. Rowling
J. D. Salinger
Abutres
Crivo
Pêndulo
Radiestesia
Número
Letra
Cor
Escada
Buraco
Vitrúvio
Marx
Gandhi
Paulo Freire
Cristo
Cristão
Prego
Martelo
Quadro
Tecido
Cola
Tinta
Pincel
Verniz
Firma
Olho
Corpo
Unha
Deus
Fila
Ilha
Eu
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País: Bravil
Habitante: Bravo
Bandeira: Anil
Capital: Vila
Moeda: Braço
Língua oficial: Outroguês
Planeta:
Sistema solar: Brasil
:Universo
-b ——————————————–
Cara feia pra minha fome.
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Zoorrasco
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A arte é faca usualmente usada como espelho.
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O que é a vida?
Meu espelho?
Minha hérnia de disco?
Minha filha?
A música que respiro?
O que é a vida?
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O meu calendário está um mês atrasado porque esqueci de contar.
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O bicho que come o singular
Não é poético
Tampouco real
O bicho que come o singular
Da esfera do plural
Da supressão do objeto
Sendo o homem objeto de si mesmo
O bicho que come o singular
Feito de ferro para tilintar
Degolou
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O bom filho a casa entorna.
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Olha para o espelho do ônibus
Se você olhar pode ver o reflexo
Se você olhar pode ver o reflexo
Se você olhar pode ver o reflexo
Se você olhar pode ver o reflexo
Se você olhar pode ver o reflexo
Se você olhar pode ver o reflexo
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Sonhei com um poema de quatro versos. Seu terceiro verso começava com “De” e era o menor de todos. Todo ele falava, estando eu no sonho louco (deficiente mental) e dependente da minha família, d’eu vendo uma chuva de meteoros, do sublime que havia em mim naquilo.
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Adão grávido de Eva
virgem, Maria dá a luz
Saturno devorando a un hijo
em imagem e semelhança crus
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Sentimento, semi-intento.
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Censura:
Cesura
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Dizem que tudo pode ser arte. Mas a arte pode ser tudo? Pois se a arte pode ser tudo, o tudo só pode ser arte.
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Tudo: aquilo que não conseguimos medir por que nos engloba.
Arte: aquilo que não conseguimos medir por que nos engloba.
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14/09/2014, 14:08h, acabo de ver um mendigo dormindo na porta do edifício Morar IV (Av. Brás de Pina, 756, Vila da Penha, Rio de Janeiro, RJ).
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Lembra da época em que a gente tocava a campainha e não corria?
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Algum sorriso
Só vejo incisivo canino cariar
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Eu sou branco ou preto?
Sobrinho: Branco.
Mãe: Você é pardo.
Pai: Olha, eu vou te contar… Eu gostaria de dizer que você é negro, raça negra.
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Adulto é Deus.
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Negro como o leite.
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Pisque
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Amigoing
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“Pedra brusca”
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Queria que Deus Surgisse
Dizendo que todos estão errados
E que só eu estou certo
“Só o Jandir está certo.” – Ele diria
Imagina só! Imagina!
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É com muito orgulho que eu durmo.
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“pele luz”
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Silva, Silvo.
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Pode tocar.
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“Hetera”
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Expectativa: o que o faz, espectador
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É revigorante, desconhecida, que nos entreolhemos com um pouco de esperança.
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.etnemlatneiro
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Uma música
Que deixe denso
O silêncio
Que a sucede
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Lembra do universo
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Daqui pareceu só normal.
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Meu sonho é uma sociedade amorosa.
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Uma palavra que gostaria de usar num texto: causal.
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A gente sempre chega no meio da aula.
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“Uma questão de dúvida”
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Leoã
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Ser belo é um direito.
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Amar é ir ao luto.
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meu celular vibrou em minha mão como um coração pulsando em minha mão.
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Combustível há em todos os lugares.
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Dedico este livro que esteve em minhas mãos a você, que não conheço de rosto e de nome e que agora o tem.
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”Não acrescento meu endereço para não pensar que tenho algo a lhe pedir” (Baudelaire, Serrote nº19)
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a preguiça vence o capitalismo.
(mas só um pouquinho, de leve, pra não cansar.)
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não escrevo poesia por querer falar com gente, não com o deus: o verbo se fez carne.