No início deste ano, idealizei um trabalho em que eu pediria para pessoas próximas me entrevistarem
ao longo de minha vida. Essa foi a primeira entrevista realizada, com Cassio Andrade. Apesar de me seduzir a ideia, e não porque ela talvez seja arriscada – já que eu poderia muito bem passar por um egocêntrico superficial fazendo algo assim -, não pretendo prosseguir, já que não gostaria de continuar fazendo trabalhos – nesse sentido tradicional, sólido, quase que objetual, como costumamos o pensar ou o fruir nas artes devedoras da tradição neoclássica européia -.