Ao abrir os olhos, no fim da meditação,
Uma criança que, abaixada, ajeitava seus patins, mirava seus olhos também nos meus. Olhos que brilhavam numa pele preta com tranças roxas sobre o ori. Ainda havia outras, sentadas ao meu lado. Não as vi, mas já as sabia antes de enxergar. Eram vozes perto dos meus ouvidos. Poderia ouvir com elas, mas as limitei em um oi tímido, em minhas retinas voltando-se para o chão. Ao levantar levantei também a vista, e vi todos seus dois olhos. Como eram grandes, lindos.