Escrevi as palavras abaixo na madrugada do dia 3 de agosto de 2014, em um episódio de sonambulismo. Acordei na manhã seguinte e, mesmo surpreso pela anotação ao meu lado, a deixei cair em esquecimento, só relembrando dela hoje, ao imaginar uma situação que me pareceu insólita, até perceber que eu mesmo já havia lhe protagonizado: uma carta sonâmbula, escrita por um corpo despossuído de vigília, adormecido, ainda que se movendo.
