hoje eu olhei o relógio exatamente 11:11, 12:12 e agora às 13:13. Tenho visto minutos e horas de mesmo número constantemente, desde janeiro.
Autor: Jandir Jr.
Na universidade em 2010, 2011, eu ainda cursava disciplinas sobre conservação de obras de arte. E lá ouvi falar pela primeira vez na incidência constante de luz em uma obra, que pode afetar seus pigmentos, causar danos à sua visibilidade, provocar seu desaparecimento até. Ciência rapidamente difundida por entre instituições que tem por missão preocupar-se minuciosamente com certas posses, o que contribui para que eu deva orientar visitantes a não fotografarem com flash nas exposições que monitoro desde que comecei a trabalhar nisso, há alguns anos.
Também devo lhes impedir de tocarem a maior parte do que está exposto. São funções que compartilho com outras pessoas, o que menciono por lembrar de um caso em que alguns funcionários de outro museu visitavam esse que me emprega, puseram suas mãos em uma das esculturas, no que um dos monitores que trabalha comigo os advertiu e me confidenciou, de longe, um olhar de reprovação para eles, que por desempenharem cargos como o nosso provavelmente já sabiam das barreiras intangíveis entre seus dedos e aquelas coisas.
Há uma versão, contudo, que permanece obliterada nesse caso, o que é presumível pelo olhar decepcionado que provocou. Se víssemos como iconoclastas esses trabalhadores, somando seus toques aos toques das mais de milhares de visitantes que contribuirão para a ruína do patrimônio, haveria brilho nos nossos olhos, assistindo a derrocada lenta do mármore; sua noite chegando.
Eu carrego um ponto de luz comigo. Um LG K8 fotografa com flash. E há textos que dizem da luz, do contemporâneo à luz, da luminescência fraca dos vaga-lumes. Mas essa pequena luz vem do meu bolso junto com todos esses flashs, acidentais ou não, reacendendo aos poucos a escuridão originária, em que adormecerá o sono de tudo.
Jandir Jr. <mailexpressivo@gmail.com>
28 de fevereiro de 2018 08:15
Para: Wallace Ramos <wallderful@gmail.com>
Que texto, Wallace.
Acabei de lê-lo. Me identifiquei tanto com a forma de enxergar 2018, e a descrição aquariana parece que abriu meus olhos com os dedos.
Terminar falando sobre responsabilidade afetiva me mostra o caminho real. Tenho me preocupado do final de 2017 pra cá com uma alimentação que seja curativa e ligada aos ciclos; tenho estado próximo ao que aqui está de minha família (meu pai faleceu justamente no final do ano passado), pensando que o que melhor posso oferecer e ter dela não é dinheiro, é a presença; tenho acreditado na espiritualidade – e na minha outra vida espiritual, sobretudo.
Comecei esse ano crendo que ele seria o ano da projeção profissional, do incremento e da solidez financeira, da necessidade de me jogar no mundo. E estava encarando com estranheza minha predisposição em rodar com os ciclos do universo e de crer no meu interior, de modo tão vívido, em coisas mais simples, como jantar com a minha mãe ao invés de percorrer a extensão do mundo. Te ler me mostra que está tudo certo, que devo seguir e que é isso mesmo o que há de mais urgente a se fazer nesse planeta doente: comer junto algo que cure, olhar pra imensidão, conviver na pequenez.
Esse é um e-mail de carinho, pra te dizer o quanto você é especial e talentoso no que faz, em como pensa e escreve e nessa sua função como antena do firmamento negro.
Brigado pelo presente generoso, e de ser você, de estar vivo por aqui.
Um beijo.
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2018: a transmutação do tempo. O que diz a astrologia sobre o próximo ano?
Querido Cosmos,
Diante de nós um caminho de iniciação se apresenta. Um retorno para casa que envolve o sentimento de nos sentir encaixados no coração do espaço profundo: nos encontramos atados à linha temporal do destino que forma o nó simultâneo entre o ponto de alavanca e o ponto de ruptura (coletiva e pessoal).
Neste grande campo fértil de mudanças, 2018 poderá trazer respostas sobre nossas intenções e propósitos mais fortes, pois o tempo é de tomar decisões quanto à estrutura da semeadura que desejamos cultivar. Devemos escalar os degraus de uma grande montanha, sempre cientes da imagem mais vasta, apoiados na justaposição de uma poderosa percepção capaz de tocar uma sensibilidade grandiosa e extraordinária conjunta a uma dimensão sublime e o estilo mais baixo.
Em sintonia com as correntes evolutivas progressivas, isso implica um árduo trabalho de reintegração do sentido de sagrado, sintonizado com o que realmente estará acontecendo ao nosso redor. Um espaço expandido para sonhar, lembrar, conceber, visualizar e criar. Absolutamente cientes de que as forças galácticas são integrantes de cada pensamento, cada respiração, e, se movem em uma determinada direção. Cabendo à nós empreender esse movimento com paixão.
Normalmente, ao fazermos um horóscopo de um ano inteiro, levamos em consideração os trânsitos correntes do ano em questão (planetários, retrogradações, eclipses, o contexto progredido dos ciclos, os movimentos de entrada e saída nos signos, a aspectação das relações entre os próprios planetas, os graus mais afetados, etc. entre outros pontos analisados). Porém, da mesma maneira que simboliza o ínicio de um novo ciclo, 2018 representa também um momento de colheita e por conta disso, reavaliar o passado será fundamental para compreender o presente. Sinto que escrever sobre o poder de influência da ação dos próximos trânsitos não é suficiente, mas direcionar o pensamento para entender os motivos que nos levam a responder tais influência sob determinadas maneiras é mais condizente com a autonomia que o ano pede.
O domínio do tempo demanda engenho, amadurecimento, responsabilidade, resiliência e disciplina. Existirá um forte senso interno de que existe uma tarefa que nos compete; somos convocados a tomar para nós as rédeas das situações nas quais estamos inseridos. Para tanto é preciso parar para refletir e seguir, pois as definições que escolhermos neste momento poderão influenciar nossa trajetória pelos próximos 30 anos.
Haverá um sentimento de imprevisibilidade, principalmente a partir de maio quando Urano iniciar seu movimento em Touro, no sentido de permitirmos a ida de tudo que já passou, libertando-se para receber o que está por vir. Às vezes esse movimento pode ser árduo e doloroso mas outras vezes pode acontecer de maneira tão instantânea que não requer nenhum esforço. A mudança aqui diz respeito a um longo ciclo de 8 anos que irá rever todo o sentido que atribuímos ao que nos é valoroso e os recursos à nossa disposição. Uma economia alternativa se fará necessária para atender nossa demanda de uma vida simplificada, conectada aos ciclos naturais e a necessidade de garantias (materiais e afetivas).
Viveremos fascinados e absortos no dilema humano, Júpiter seguirá em Escorpião até novembro intensificando e complexificando os sentimentos que giram em torno de nossas motivações, o drama da alma, da essência. Constantemente atravessados pelo desejo infinito de juntar as coisas e ao mesmo tempo separá-las. 2018 trará seriedade exigindo atenção à todas as coisas com as quais decidirmos nos envolver, uma percepção de que não existe nada mais vital além daquilo que estou exatamente fazendo. O impulso óbvio será o da preservação mas quando isso não for possível, devemos deixar o sentido do fluxo assumir o controle e nos guiarmos pelo próprio desenrolar do destino. Entretanto, o que jamais deixará de existir será o senso de “ter uma tarefa a ser cumprida”, olhar e agir diretamente durante o tempo e sobre ele.
O ano é de mudanças e o tempo se configura como o nosso principal aliado. Respeitar o tempo de cada coisa, utilizar o tempo ao nosso favor, depurar o passado e trazer o futuro para o presente. Seguindo as pistas estabelecidas por nossa imaginação/avaliação de tudo o que foi experienciado nos últimos anos, seremos capazes de atuar no imenso fluxo dimensional emergente deste grande ponto de convergência: passar da teoria à prática. O que vislumbramos é um horizonte de eventos quânticos com frequências eletromagnéticas sem precedentes, nas quais teremos plena capacidade de co-criar a realidade que habitamos para transmutá-la na realidade que realmente desejamos. Como sempre digo, para usufruir do poder de nossas visões, precisamos expressá-las e a fertilidade do campo de possibilidades que 2018 oferece não pode ser desperdiçada.
Minha sincera gratidão: pelo intenso derramamento de amor que eu recebi ao longo de 2017, enquanto compartilhava minhas ideias através das Cartas escritas ao Cosmos; por cada pessoa que recebi no consultório, na minha casa ou via skype; por cada participante dos piqueniques astrológicos; por cada momento compartilhado; cada abraço; cada leitura; cada indicação; cada comentário. Muito obrigado! Que estas trocas de correspondências sejam ainda mais abundantes e poderosas em 2018.
P.S.: Para quem quiser saber mais sobre os simbolismos de cada trânsito, como por exemplo o atual Saturno em Capricórnio, acesse meus textos diários nas Cartas dos Cosmos.
Leia a previsão para o seu signo (e também o ascendente) logo abaixo. Compartilhe com os amigos!
Aquário
Os últimos meses de 2017 trouxeram uma relação acentuada com questões relacionadas à trabalho, carreira, o lugar que ocupa socialmente, projeção da auto imagem, estabelecimento de novos projetos e também a constatação de que há uma certa rigidez relacionada às suas estratégias. Porém, em 2018, esses mesmos impulsos de reflexão passarão a conviver com a necessidade da busca por auto conhecimento, terapias alternativas, atividades nas quais possa trabalhar o equilíbrio de suas energias, interesse cada vez maior pelas forças ocultas que regem nosso inconsciente e subjetividade, espiritualidade e reconexão com o seu sentido de sagrado mais profundo. Um ano de intensos processamentos internos, que se forem bem direcionados em suas ações no mundo externo, carregam a capacidade de gerar resultados inesperados. A partir de maior, Urano (seu regente) inicia um novo e longo trânsito em Touro, onde estará pelos próximos 8 anos e em julho teremos uma forte lua cheia aquariana tomada por um eclipse total. O que essas grandes mudanças implicam é uma transformação da sua percepção sobre os seus reais valores, recursos, habilidades, vida afetiva, dimensão emocional. O desafio se dá em manter o foco em toda a ação subjetiva que estará ocorrendo internamente ao invés de se preocupar com o mundo externo. Neste sentido, o auxílio de expressões terapeuticas alternativas pode ser fundamental para o seu desenvolvimento ao longo do ano. O aprendizado maior é sobre responsabilidade emocional, de si e dos outros.
Leão
2018 já começa com uma Lua cheia leonina que será totalmente eclipsada em 31 de janeiro, o simbolismo desse eclipse recai sobre um longo período no qual a sua energia já se encontra, debruçada sobre as questões domésticas, familiares, oriundas da própria infância. Questões já naturalmente regidas e influenciadas pela Lua, o que implica um primeiro semestre em que todo o sentido de expansão e crescimento se dará a partir de um mergulho interno atravessado pelos questionamentos que dizem respeito à sua vida privada e os ciclos internos. Mudanças podem acontecer, de uma casa à outra ou dentro da própria casa. Saturno transita em uma área da sua vida que diz respeito ao trabalho, rotina, questões diárias, sua própria saúde e uma necessidade maior de fundamentar o seu dia a dia sobre fatores que lhe permitam uma maior qualidade de vida. Como trata também de manutenção, alinhado ao intenso processo emocional causado pelos trânsitos de Júpiter e o eclipse lunar, essa dimensão saturnina chega à sua rotina para mostrar o que precisa ser modificado, seja o rumo de um trabalho, o desenrolar de um projeto ou a maneira como vem se alimentando ou as horas de sono que anda negligenciando. As mudanças precisam ocorrer para que você possa restabelecer uma realinhamento com suas próprias necessidades e verdades. É como um longo caminho de retorno às suas origens, sua verdadeira casa (sua essência), no entanto é uma viagem solitária. O período, comparado à 2017 marcado por uma intensa expansão social na qual tantas pessoas novas e oportunidades chegaram à sua vida, terá um tom muito mais introspectivo e demandará mais sobriedade e menos idealização. Após uma longa crise emocional que questionou seus valores e ideais mais elevados, uma nova percepção veio à tona exigindo ser colocada em prática. Este ano marca o início de uma nova e poderosa construção daquilo que serão suas bases por muito tempo, um novo ciclo, muito mais condizente com quem você é realmente. Erguer uma nova estrutura do zero é um dos maiores desafios dessa existência, no entanto se há uma energia incrivelmente apta à tal tarefa, é justamente a leonina, principalmente quando se encontra alinhada à verdade que lhe abraça.
16 de fevereiro
Pollyana – Amigo, a minha defesa é hoje as 14h no MAR. Se estiver por la… rs
Jandir – Ahhhh é vdd!!! Vo tentar escapar p t ver
Pollyana Quintella
19 de fevereiro de 2018 14:12
Para: “Jandir Jr.”
obg por ter ido
foi especial
te amo!!
Pollyana Quintella
19 de fevereiro de 2018 14:15
Para: “Jandir Jr.”
nao li mas acho que te interessa
http://oquenosfazpensar.fil.puc-rio.br/index.php/oqnfp/article/view/554
Jandir Jr.
19 de fevereiro de 2018 14:47
Para: Pollyana Quintella
Ai,
eu que te amo. Cê vai sempre ao ponto. Esse texto é tudo que eu poderia
querer ler, e é de um entendimento sobre minhas confusões que eu mesmo
não conseguiria ter agora, para saber que sigo por aí, nessa
improdutividade.
!!!
Jandir Jr.
26 de fevereiro de 2018 21:06
Para: Pollyana Quintella
o texto da laura erber é legal, mas essa referência dela é quente!
https://jandirjr.cc/wp-content/uploads/2018/02/2c55d-antonvidokle_zazie_2016.pdf
que felicidade te ver hoje… 🙂
Pollyana Quintella
ter, 27 de fev de 2018 às 11:48
Para: Jandir Jr.
eu te mandei esse livro quando ele saiu!
lembra?
kkkk
bj
Jandir Jr.
ter, 27 de fev de 2018 às 12:02
Para: Pollyana Quintella
Sério?! Hahahah
Pollyana, você é uma pessoa a frente do meu tempo
Pollyana Quintella
ter, 27 de fev de 2018 às 12:03
Para: Jandir Jr.
porra hahahaah

essa imagem é das marcas de suor da minha testa nas paredes d’A Gentil Carioca após três horas de realização ininterrupta do serviço Espaços institucionais: cantos, da Amador e Jr. Segurança Patrimonial Ltda.

Foi uma das pessoas que trabalham comigo que me mandou a foto e disse que encontrou essa unha postiça no chão da galeria e a pôs apoiada numa de suas colunas, como fiz com uma pedrinha que encontrei no chão da galeria há um tempo atrás.

(aprendendo a cuidar – https://nutritionfacts.org/)






